Chapter 3:

I will keep my promise!; l Put more drama in my life.

Mysterious witch; using magic and having a magical life are two different things




Então ela arrumou seus livros, roupas, comida e o diário, juntou seus pertences e voltou para sua cabana.
Com a ajuda de seu contato, ela se tornou uma assassina — mas com uma condição: ela só mataria aqueles que tivessem cometido crimes.
A princípio, seu "chefe" não gostou muito da ideia, mas ela logo se mostrou excepcional com armas. Tornou-se a peça mais poderosa do tabuleiro, e ele não teve escolha a não ser aceitar (sem mencionar que matar criminosos lhe rendia mais dinheiro).
Ela tinha muitas vantagens: a experiência de viver tanto tempo, a inteligência e a rapidez nos cálculos. Mais importante ainda, parecia uma menina de 12 anos quando começou a treinar. Sendo tão jovem, ninguém suspeitava dela.
Assim, ela se tornou uma assassina, treinando por apenas quatro anos.
Sobre o contato:Ele sabia que ela era uma elfa porque a conhecia há muito tempo. Ela mal envelhecia e aparentava ter uns 13 anos, embora na verdade tivesse mais de 40. Ele era a única pessoa que conhecia sua verdadeira natureza. Ela confiava que ele não contaria a ninguém, porque se contasse... bem, ele certamente não contaria — ele era inteligente demais para isso.
Após o treinamento, ela se tornou uma assassina e começou a treinar magia para se tornar uma maga.
A cada dez anos, uma pessoa podia se tornar um mago passando por um teste — que incluía provas e batalhas. Era comum que ninguém passasse. Muitos treinavam a vida inteira para esse momento; outros treinavam diretamente com magos.
Seria muito difícil para ela passar, mas ela não se importava. Ela estava determinada. Mesmo que falhasse, tentaria novamente em dez anos.
Quando não estava matando, estava treinando e estudando. A pressão que ela colocava sobre si mesma era enorme, mas ela acreditava que um dia valeria a pena.
Ainda assim, ela não entendia por que Letícia lhe pedira para se tornar maga. Seria porque a filha de Letícia queria se tornar uma, mas não conseguia? Tristemente, ela se perguntava, enquanto fazia seu trabalho.
Todo aquele treinamento estava prejudicando sua aparência. Ela havia perdido peso. Como Letícia costumava cozinhar (e não sabia), ela sempre usava capas que a cobriam da cabeça aos pés, escondendo suas orelhas e seus cabelos brancos incomuns.
Mas uma coisa se destacava: seus olhos vermelhos. Como rosas começando a murchar, eram de um vermelho escuro e assustador.
Se ela levantasse o capuz da capa, mesmo que só um pouquinho, seus olhos incomuns — normais para elfos, mas raros para humanos — ficariam visíveis. No trabalho, ela usava vestidos, prendia o cabelo para trás e deixava os olhos à mostra.
Seus olhos intimidavam as pessoas, o que a fazia se sentir mais confiante.
Seu nome de assassina virou Kaguya, em homenagem a uma personagem famosa de livros que se parecia com ela (referência a Naruto, haha). Mas ela gostava de se chamar Pequena Kaguya por causa de sua aparência e tamanho.
Um ano depois de começar o treinamento de assassina, chegou a hora da preparação para o teste de maga — e ela já estava três anos atrasada, o que a colocava em desvantagem.
Anos se passaram — sete no total — e a semana de testes estava se aproximando.
Ela estava um pouco assustada, não porque duvidasse de suas habilidades, mas porque tinha medo de ver as pessoas novamente.
No trabalho, as pessoas eram apenas peças em um tabuleiro de xadrez que ela precisava eliminar. Fora do trabalho, ela raramente via alguém. Mas o teste a forçaria a enfrentar e competir com os outros. Só de pensar nisso, ela tremia.
Uma semana e cinco dias antes do teste, ela começou a se preparar — dormindo melhor, comendo corretamente.
Faltando apenas cinco dias, ela fez as malas e teve que ir para a cidade.
Ela tinha medo de ver as pessoas, mas sabia que tinha que enfrentar isso, não importava o que acontecesse.
Chegando na cidade, a pequena menina que vagava sozinha começou a procurar um lugar para ficar durante o teste, sem saber quanto tempo isso duraria.
A cidade era linda, com pessoas voando em vassouras pelo céu e praticando magia.
Dessa forma, ela sentia que não era tão diferente da maioria, afinal.
Notas Finais
O medo que ela tinha das pessoas não era só por causa de Letícia.Isso se devia a coisas do passado — memórias que continuavam voltando para assombrá-la.
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