Chapter 0:

Prólogo.

Densetsu no Gadian


Anjo: Senhor temos um problema, os seres humanos estão causando vários desastres, e tentando entrar no portão do além, o que nós faremos?! devemos ir falar com eles ou acabar com tudo?!

Esse anjo se encontrava sozinho num espaço semelhante ao céu cheio de nuvens e o solo era como um espelho que o refletia.


Deus: Acalme-se, não continuará por muito tempo, logo irão perceber o quão errado estão.

A voz de Deus saía de uma esfera branca meio azulada. Seu tom era calmo e aconchegante sem sinal de alteração, e além disso, forte e potente.

Anjo: Não apenas eles, mas os demônios também!! Então o que devo fazer!!?

Deus: Criarei quatro humanos, dentre eles, um humano será o guardião desse portão assim ninguém poderá passar.

Assim disse Deus e com um brilho forte saindo de cima do anjo, um bebê cai nos seus braços. E não apenas ele, como em mais três pares de braços em locais diferentes.

Deus: Eles viverá numa vila em que será movida em paz, ao completar 17 anos,sua vida irá mudar e começará a seguir seu caminho.

Anjo: se o senhor disse, então acreditarei nele.

Deus: Deixarei que você o guie em seu caminho, Luzael.

Luzael é um anjo que tem uma total lealdade a Deus, e um de seus cavaleiros que protege a ordem da terra.

Luzael: Por que eu!!?

Perguntou com um rosto preocupado e um tanto irritado.

Deus: Porquê? Isso é simples,assim você aprenderá com ele, a gostar dos seres humanos.

Luzael: Eu nunca vou gostar deles! Nós avisamos a eles várias vezes para não ir para o mal, para não criar calamidades, mas eles fazem o contrário!!

Luzael: como poderia gostar de criaturas tão desobedientes!!?

Afirmou com raiva, embora seja um protetor do equilíbrio, ainda continha tal sentimento a desbravar.

Deus: você às vezes também é desobediente, isso o torna igual a eles.

Luzael: Eu não sou desobediente.

Deus: então porque não cuida dele?

Luzael: I-isso fazia parte do seu plano não é?

Deus: mas é claro, pretendo te fazer acreditar neles, e ele será o sinal para te mostrar isso.

Luzael: Isso não vale.

Disse com uma voz triste. Ele que se diz tão leal precisou ter sido chamado a atenção. Então confiante levantou sua cabeça e disse.

Luzael: Eu acho que não consigo, mas se o senhor acredita em mim farei o possível, não! Farei o impossível!

Assim, saiu voando com a criança que Deus pôs em seu caminho.

Então Luzael foi para terra para cuidar da criança até que completasse seus 17 anos.

Luzael: esqueci de perguntar o nome dessa criança, droga! O que eu faço!?

Então tentou falar com Deus, mas ele saiu às pressas e não ouviu o que Deus disse por fim.

Uns minutos atrás.

Luzael: estou indo.

Deus: espera, tenho que dizer que se você passar pelo portão, você não poderá entrar em contato com o céu!

Deus: só se voltar aqui...

Deus: Eita, que menino apressado, espero que tenha ouvido. Ele ficará bem.

Voltando para o presente.

Luzael: o que eu faço!? qualquer coisa que ele não disser é importante. Eu não estou conseguindo falar com ele,o que eu faço? o que eu faço?

Sua confusão era tão grande que ele apenas se voava de um lado para outro sem saber se seguia seu caminho ou retornava.

Voando baixo para que ninguém os visse, levou o menino para a vila. Em seguida, usou de seu poderes naturais, dedilhando o ar, recriando a natureza e fez uma casinha há alguns metros da vila e o deixou lá protegido.
Luzael olha para casa e disse.

Luzael: vou colocar uma muralha com cinco portões para ficar seguro até eu voltar. Irei para o céu para perguntar o seu nome, então não saia daí.

Após dizer para o bebê que não estava entendendo absolutamente nada, ele realizou sua ação dita e então saiu voando.

De repente um mal se aproxima. Uma névoa negra estava passando pela muralha como se não fosse nada, chegando perto do bebê que estava sozinho, abriu uma boca com muitos dentes afiados e disse.

Névoa negra: você pode ser nosso, você será poderoso, eu sinto.

Névoa negra: pegue esse presente, e escolha um lado.

Assim a névoa negra pôs a criança em volta de uma sombra,e depois essa névoa se desfez. Deixando os portões abertos para que alguém encontrasse o bebê.

Um homem estranho de óculos redondos e roupas sujas, carregando consigo uma bolsa nas costas contendo um bocado de livros e papéis. viu algo diferente e isso era uma muralha que não estava ali antes, então decidiu entrar para ver o quê havia dentro.

Após entrar, sentiu um calafrio aterrorizante fazendo com que as suas pernas tremessem ,mesmo assim adentrou por pura curiosidade mas, o chão se abre e ele se machuca ao cair um andar abaixo, então pensou em cuidar de sua perna e desistir de ver o quê havia mais a dentro, no entanto, ele ouviu um choro, então se esforçou mais para ver quem estava lá chorando. Mesmo cambaleando o homem seguiu, pois não podia deixar ninguém num lugar tão perigoso.

Escalando com bastante dificuldade o buraco em que caiu, mesmo caindo mais algumas vezes, se ele caisse pelo buraco iria levar para um caminho melhor, mas o homem não percebia isso, então no chão em que estava faziam figuras que se pareciam com palavras. Persistindo em sair ele segue a instrução que lhe foi dada.

Chegando dentro da casa ele, curioso para saber de onde vinha o choro, então começa a explorar, ele viu então um bebê que estava com água e um vento leve ao seu redor.

O vento que rodiava o bebê, passou para a perna do homem curando ele de seus ferimentos. E a água que o protegia como um escudo refletia o futuro do homem que lhe olhava, mostrando também uma forma de sair dali.

- Mas... O quê...?

De repente, a casa começava a se fechar como se fosse esmagar os dois.

O homem preocupado pegou o bebê e correu com ele em seus braços, seguindo as instruções que refletiam na água, uma parte do teto da casa inesperadamente cai em direção do homem e da criança. Vendo isso, ele se abaixa para proteger a criança, mas quando abre seus olhos, um vento forte se tornando sólido quebrou o pedaço dos destroços que caía.

Sem pensar no que havia visto o senhor só pensou em correr, diante dos seus olhos via que todos os fragmentos da casa que se destruía indo na direção deles se quebrava antes de os acertar, o homem julgou como se o bebê o protegesse ou por estar com ele que fosse protegido.

Então seguiu em frente,sem pensar em nada apenas em salvar o bebê, por que o homem se sentia em débito.

Saindo da casa com sucesso, ele se despencava sem nenhum intervalo. Esse homen nem mesmo se lembrou da bolsa que ficou para trás. O bebê apenas dormia em seus braços, tendo à visão dele abandonado, resolveu cuidar dele até poder cuidar de si mesmo, sorrindo então disse.

- Prazer, sou Himura Nagahashi, vou cuidar de você, e lhe chamarei de Kamikaze Miraisui.

Um encontro repentino. O homem cuidará desta criança e poderá ter surpresas em seu futuro incerto.

O que o menino fará? O que se tornará? E o quê ele exatamente é? Tais perguntas constava apenas na mente do homem, uma pergunta ainda mais complexa seria, qual estímulo moveria esse menino neste mundo em que foi posto.

No entanto, tudo pode ter sido visto e aprovado por algo maior. O futuro do menino ainda nada mostrava.