O Jovem estimulado.

Quinze anos se passaram. O encontro imprevisto do homem e do garoto os deixaram próximos. O tempo muda, assim é para os humanos. Assim é, para uma civilização.

Enquanto o mundo gira, o tempo passa, e as coisas crescem, aumentam e se multiplicam. A vila já não era tão pequena, as pessoas já não estavam tão novas. Neste ponto de primavera, a juventude se revela e o garoto agora mais velho age com seu pensamento e razão.

Seu dia a dia de antes, ajudou em serviços adequados para sua idade, e ainda mal sabia sobre si. Noites e amanhãs, o sobrenatural o rondava e ele, mal notava. Espíritos, aparições, até mesmo os ares e a água, tudo estava ao redor do pequeno garoto. Sem o conhecimento básico do bom senso, e também do que é real e sobrenatural, ele apenas seguia unido entre ambos.

Adolescente e já mais experiente, ele corria pela manhã. Percorria uma caminhada rápida pela vila.

Kamikaze: Acordei tarde, mas não tinha o quê fazer mesmo. (Pensando).

Pensava um tanto aflito e por fim concluindo calmamente.

Após seu pensamento, ele avistou duas pessoas a frente. Uma era uma mulher mais velha, por volta de seus trinta anos, vestia uma roupa simples de cidadã e também continha uma cor escura nos cabelos e olhos. A segunda era uma menina pequena, em sua flor de juventude ainda longe a desabrochar. Vestia roupas iguais a de sua mãe e como sua filha, era como um reflexo em aparência. Ambas estavam carregando sacolas, a mais velha claramente segura três sacolas cheias em cada braço, enquanto a menor segurava duas e continha difículdade.

Kamikaze: Senhora Yumi me deixa ajudar.

Dizia ao pedir que levasse as sacolas da senhora.

Senhora Yumi: não precisa, eu levo isso, mas você pode ajudar a shouko que está alí arrastando a sacola.

Shouko: Kamikazeeeee me ajudaaaaa!! Não aguento mais, está muito pesado!

Choramingava a menina enquanto usava de suas forças para evar a sacola. Seus olhos derramavam incontáveis gotas de água com movimento igual a queda de uma cachoeira.

Kamikaze: Claro, vou ajudar as duas,passa para cá. A senhora também, me dê uma dessas sacolas para levar.

Senhora yumi: obrigada, você é muito gentil, Kamikaze.

Senhora Yumi então começa a gritar com Shouko.

Senhora Yumi: Shouko! Você deve aprender com ele, deve ser forte e prestativa!!

Kamikaze sorrindo sem graça resolveu responder em sua defesa e ainda apaziguar as duas.

Kamikaze: Não precisa ser igual a mim, seja melhor... Por favor.

Uns minutos antes de kamikaze ajudar elas. O garoto estava deitado dormindo em seu lar, parecia que nada no mundo atrapalhava seu momento de paz.

Himura: kamikaze acorda!!

Himura então gritou um tanto bravo, devido a preguiça de kamikaze. Himura agora tinha alguns sinais de velhice, como rugas e marcas. Ainda tinha seu cabelo escuro e seus olhos eram de cor castanha clara.

Kamikaze: O que foi? Me deixa dormir.

Kamikaze, estava maior do que antes, sendo agora um pouco maior que Himura. É um garoto saudável possuindo o físico comum de um pré adolescente, seus cabelos estavam escuros e seus olhos também era castanho, diferente de Himura os dele era escuro.

Himura: Dormir o caramba! você já dormiu bastante! Não tem motivo para ficar dormindo o dia todo,vamos, acorda logo!

Kamikaze: Mas eu tenho um motivo.

Afirmou com uma voz sonolenta seguida de um bocejo.

Himura: É mesmo? então qual é!?

Himura: Não importa como, você é muito estranho! Então não deve estar doente! Já que não fica doente da mesma forma que os outros, você fica gripado no calor e fica bem no frio, mesmo sem um pouco de roupa.

Afirma lembrando do passado de dez anos atrás. As vezes perdia a atenção do menino e ele sendo uma criança corria nu nas neves.

Kamikaze: Meu motivo é simples, se aproxime.

Diz movendo as mãos para o senhor se aproximar e sussurrando.

Himura: O que foi? Está morrendo?

Diz indo em direção dele.

Kamikaze: Eu simplesmente não quero sair.

Respondeu sorrindo. Isso deixou o senhor mudando sua cor de pele para vermelha na mesma velocidade que uma chaleira quando aquecida.

Himura: Já está de tarde, sai logo!! Encontre algo para fazer! Ou ajude alguém!!

Diz enquanto jogava ele para fora.



Himura: como sinto falta de quando ele era menor, só que... Ele mesmo assim sempre foi teimoso.

De volta ao presente momento.

Kamikaze: Aquele velho me paga,me fazendo perder tanto tempo que poderia estar dormindo. (Pensando).

Senhora Yumi: vai sair com seus amigos hoje?

Kamikaze: Hm?

Kamikaze: Porque diz isso?

Senhora Yumi: Hinami e shima passaram por mim e disseram para lhe perguntar se você irá com eles no "bosque sombrio".

kamikaze: diga a eles que...

Antes de terminar sua fala, algumas vozes diferentes porém em sincronia gritaram atrás.

Voz de trás: Ora! Diga você mesmo! pare de se esconder!

Kamikaze sem se virar, perguntou para a senhora Yumi.

Kamikaze: A sua loja está aberta?

Senhora Yumi: Sim.

Kamikaze: Então vou na frente, Shouko, lhe darei uma missão.

Então dizia para a menina menor ao seu lado esquerdo.

Shouko: Sério!? O quê eu preciso fazer?

Kamikaze: Pegue uma pedra e jogue para trás, mas só quando eu começar a correr.

Shouko: ok!

Voz de trás: O que é quê você está falando kamikaze!? Você não vai fugir, desta vez virá conosco!!

Todos haviam ficado quieto por um tempo. Até que de repente o garoto começou sua corrida.

Kamikaze: Me peguem se puder, Shouko agora!

Kamikaze gritava.

Shouko: Tá, lá vai!

Shouko joga a pedra para trás como planejado, as pessoas que gritavam com kamikaze desviaram seu olhar para a pedra e assim também desviando dela, em seguida correram sem saber por onde ele foi,mas eles sabiam onde ele iria, então foram para a loja da senhora yumi. No entanto, esperaram por tempos e ninguém aparecia.

Porém, a espera não levou a nada, kamikaze não apareceu,e assim o sol se pôs e eles continuaram esperando.

Senhora Yumi : Eu sabia, vocês estão aqui ainda.

Hinami: cadê ele?

Senhora Yumi: antes disso, entrem. Tomem um chá para se aquecerem.

Depois de entrarem e tomarem um pouco de chá,conversaram com a senhora Yumi.

Senhora Yumi: Depois que vocês dois saíram correndo, ele se escondeu numa moita,enquanto vocês desviavam da pedra,assim que vocês passaram ele saiu e me levou até a minha casa,tentei enganar ele dizendo que iria até a loja,mas ele não caiu,me desculpa.

Hinami e shima: Tudo bem!

Diziam tremendo suas mandíbulas devido ao frio que passaram por suas insistências.

Hinami: A culpa não é sua,ele que é o culpado.

Concluiu a menina, está que trajavam um vestido desbotado de cor amarronzado com dois bolsos e alguns frufrus de cor branca.

Senhora Yumi : Eu me pergunto se a amizade de vocês três é saudável.

Hinami: Porquê? Ele não fala muito com a gente,mas não faz mal.

Senhora Yumi : Foi ele que disse que iria vir aqui para avisar vocês para irem embora,mas como podem ver,ele não veio.

Shima: Não esquenta, uma hora ele vai querer vir com a gente.

Senhora Yumi: Você tem certeza que querem continuar assim?

Shima: Na verdade não.

A confiança antes amostrada se esvaiu rapidamente deste jovem garoto. Shima, vestia uma roupa simples, um colete genérico semelhante aos vendedores de cor marrom, e calças da mesma cor, além disso, usava um chapéu da mesma cor desbotada.

Senhora Yumi: Mas porquê tanta persistência com ele?

Shima: É que... Não há muitas pessoas da nossa idade ... Além disso, ele sempre chamou muita atenção de alguém.

Finalizou a resposta apontando seu olhar para a garota ao lado, ela que apenas cruzou os braços e de modo esnobe levantou seu queixo.

Hinami: Humph.

Hinami: Bem,vamos lá, agora temos a ideia de onde ele pode estar.

Shima: Onde?

Hinami: Vamos na casa dele. Vamos dizer para o Himura nos dar uma ajuda.

Depois de tomarem o chá, Hinami e Shima, foram na casa de Kamikaze.

Chegando na casa de kamikaze explicaram o porquê de ter ido até lá para o senhor Himura.

Himura: Entendo,mas kamikaze não chegou ainda,me desculpem.

Shima: Tudo bem, nós vamos encontrá-lo, e vamos obrigar ele a ir junto.

Himura: Desculpe,se ele estivesse aqui eu mesmo o obrigaria a ir junto, fico feliz que ele tem amigos bons, que tentam tirá-lo da solidão em que se infurna.

Hinami: Ele ainda deve estar vindo para cá, vamos pelo caminho que ele sempre toma.

Depois de procurarem ao redor, para ter certeza de que Kamikaze não havia se escondido, e depois voltar para casa,eles o encontram mais a frente.

Shima: Kamikaze, onde você esteve? E porquê não foi nos avisar para irmos embora?

Kamikaze:...!?

Kamikaze: Avisar do que? Eu nem vi vocês hoje.

Kamikaze dizia com um tom sarcástico. Era costume ele ser deste jeito mas ninguém se acostumava completamente com isso. Desta forma mantinahm a aparência irônica alegando não saber do que falam.

Hinami: Viu sim! Quando você fugiu com as sacolas de compras da senhora Yumi!

Kamikaze: Vocês estavam lá?

Hinami: Claro!! Você fugiu da gente.

Kamikaze: Sério? Eram vocês dois?

Ambos estavam bem irritados com o sarcasmo dele.

Kamikaze: Ok, ok, me desculpem eu não os vi porquê estava de costas,me perdoem.

Shima : Isso não importa mais,mas nos diga pelo menos onde esteve.

Kamikaze : Vocês são meus pais agora? Mas, eu vou dizer,eu estava naquele lugar alí.

Apontava para um lugar onde os homens adultos iam para se divertir, lá dentro só havia mulheres. Em resumo era um prostíbulo.

Hinami: V-você estava num lugar desses ? Você não tem essa idade!

A garota gaguejava ao ver o lugar estranho que ele afirmava estar antes.

Kamikaze : Uma moça de lá me devia um favor.

Depois de dizer aquilo, ambos estavam imaginando o kamikaze rodeado de mulheres,e cobrando o "favor", o resultado era uma "explosão" na cabeça de ambos.

Após eles imaginarem a cena,uma moça se aproxima correndo.

- Kamikaze vim lhe trazer o que pediu!

Gritava a moça, enquanto colocava algo no bolso direito de kamikaze.

Moça desconhecida: Vamos para sua casa?

Dizia se aproximando de kamikaze, até abraçar seu braço direito. A garota era bela, tinha um olhar penetrante o que se tornava uma arma fatal com a cor esverdeada de seus olhos. Seus lábios eram finos e cativantes, seu corpo era muito maduro e atraente. Suas vestimentas eram simples, porém apertadas e uma parte reveladora em sua perna direita. E por fim, seus cabelos pretos como a noite.

Kamikaze: Claro.

Kamikaze: Então, tchau pessoal, um dia nós sairemos juntos.

Desolados Hinami e Shima foram para casa, após verem essa cena preferiram dizer apenas tchau.

Assim que percebeu que eles se afastaram, Kamikaze parou sua caminhada e falou com a garota.

Kamikaze: Agradeço, agora pode ir embora.

Kamikaze dizia com uma voz baixa.

Moça desconhecida : Com isso eu só lhe devo uma está bem? M-mas hoje eu tenho que trabalhar, então deixa para próxima.

Dizia se afastando e muito envergonhada. Então kamikaze põe a mão esquerda no mesmo lado do rosto dela.

Kamikaze: Desculpa ter que fazer você passar por isso,fazer parecer que você trabalha alí. Pode voltar para seu trabalho.

Essa moça apenas trabalhava como artesã de roupas, na loja detrás daquele ponto antes apontado.

Kamikaze: Desculpa, qual é o seu nome mesmo!!?

Moça desconhecida: É Izumi, grave logo o meu nome!!

Gritava muito brava, enquanto seguia direção contrária de kamikaze.

Kamikaze: Desculpa, vocês que fazem roupa na minha visão são todas iguais. Mas não tem problema,da próxima vez vou cobrar de outra moça cujo o nome também não sei,para fazer isso,porque todas vocês dizem estar me devendo!!

Izumi : É claro! você nos ajudou outro dia, com certeza que estaríamos lhe devendo!!

O dia em que a Izumi dizia, foi numa manhã em que Kamikaze corria pela rua e ouvia um grito de uma moça na loja de roupas,quando ele olhava, havia um homem saqueando quase machucando as moças. kamikaze olhando a situação resolveu reagir e ajudou elas, chegou perto e avisou.

Kamikaze: Pare de saquear os outros, seu vagabundo!

O saqueador virou um soco para trás, então kamikaze se abaixa desviando do soco, se levantado logo em seguida desferindo um soco no estômago fazendo ele apenas cair.

Kamikaze: Vou lhe dizer apenas uma vez, saia daqui.

Depois de um tempo o saqueador se ergue, então saiu correndo da loja, as moças da loja questionaram ao kamikaze.

- Você não vai atrás dele?

Kamikaze: Vou, estou dando 5 segundos de vantagem.

E então saiu correndo atrás daquele saqueador.

Depois disso elas dizem dever algo a ele,e ele sempre que passa por lá apenas explica que estava a caminho de seu treino com os guardas da vila.

Presente.

Enquanto kamikaze seguia para casa põe as mãos no bolso e sente algo estranho.

Kamikaze: O que é isso?

Quando tira o objeto do bolso, vê que era uma carta de Izumi.

Kamikaze: O que a Izumi escreveu aqui ? Não me diz que ela quer cobrar tudo que pedi para ela fazer...

Kamikaze: ...ou será que vai se declarar?

Kamikaze afirmava para si mesmo com uma expressão convencida.

Na carta dizia."Pare de cobrar os outros, mesmo que dizem dever algo, você deveria agir como um herói. Não cobre nada,idiota".

Kamikaze: É apenas isso? Ainda bem,pensei que fosse pior. Bom, eu acho que ela gosta de mim.

Diz guardando a carta no bolso.

Chegando em casa, ele apenas jantou e foi dormir, dizendo que não queria acordar até estar descansado.

Passando mais um ano kamikaze e seus amigos já tinham 16 anos,ele foi ajudar os guardas da vila a patrulhar. No caminho encontram sete bandidos que roubavam e sequestravam as pessoas de vilas menores, então chefe Griever falou.

Griever: Nós da tropa vamos cuidar dele, kamikaze, você procura o acampamento deles, aposto que não está muito longe.

Kamikaze: Só isso chefe?

Griever: sim.vamos pessoal!

Griever então chamou seu grupo de guardas para segui-lo.

Kamikaze: vamos lá vento, me mostre onde estão.

Quando Kamikaze havia completado apenas 6 anos, sempre ouvia a história de como o Himura o encontrou. Aos 8 anos, começou a falar com o vento e a água.

Fechando seus olhos, ele se concentra e procura ouvir o que o vento apontava para uma pequena quantidade de pessoas. Assim, poderia saber onde era o acampamento.

Kamikaze: Achei,vamos lá.

Ao encontrar, kamikaze corre para aquele lugar.

Guarda Bandido do acampamento: Tem algo vindo, o chefe disse para atacar qualquer um que tentar entrar, ataquem!!

Exclamava ao ver uma figura um tanto distante.

Após atirarem no inimigo com suas balestras, pensaram que havia acabado,mas o inimigo não morreu, continuou a avançar. O bando dos ladrões começaram a se agrupar, e atacaram com tudo fisicamente, porém, ao chegar perto, perceberam que seu inimigo era feito de folhas e mesmo assim eles continuaram a atacar.

Logo uma figura escondida se revelava pelas árvores e com um sorriso imobiliza cada um destes. Na verdade, aquilo que atacaram era nada mais que um amontoado de folhas presas numa tora. Suas paranóias os fizeram ter a visão de que ele estava se aproximando, e pelo terreno escuro nesta parte do bosque.

Assim foram derrotados 13 dos ladrões, só que o chefe deles chegou e ele era grande teria por volta 3 metros de altura. Esmagando as folhas percebeu que seu inimigo verdadeiro não estava ali, então começou a gritar.

Chefe dos bandidos: Apareça covarde, Apareça!!!

Kamikaze saia das árvores ao lado.

Kamikaze : Vejo que percebeu meu fantoche,apesar de estar muito obvio que não era alguém,mas eu cheg...

Antes de terminar de falar os bandidos restantes o atacaram, Kamikaze se defende com sua espada pela frente,e contra ataca dando um giro abaixando-se e acertando um corte nas duas pernas do inimigo que o atacou de frente sem parar. Correu para cima de mais dois inimigos e dá um impulso para trás, enganando seu adversário que atacou e abriu sua própria guarda, então pega mais impulso no chão e com mais velocidade para frente acerta um corte em sua cabeça.

Outro bandido que estava ao lado sacou sua espada dando um corte Vertical, mas kamikaze dá um giro para esquerda e acerta um chute em no queixo inimigo levando este a um desmaio.

Vindo mais dez inimigos, kamikaze se pôs em guarda com a espada levantada, e correu para cima de todos; defendeu o primeiro ataque direto e acertou um corte Vertical na direção do rosto do inimigo, então girou para a esquerda cortando outro bandido que vinha por trás, kamikaze apenas cortou com sua espada a barriga dele enquanto desviava do corte que vinha na direção de sua cabeça e rapidamente puxou outro bandido. Usando este de escudo se defendendo de outro corte, em seguida soltou o corpo e cortou o que havia tentado o apunhalar.

Os outros dois dos bandidos que restaram tentaram atirar flechas, mas kamikaze passou correndo desviando de cada um desses projéteis e adentra numa abertura entre os dois bandidos fazendo com que eles atirassem um nos outros, então kamikaze corre em direção desses últimos cortando duas flechas que atiraram em sua direção,e pulou por cima deles enquanto caía acertou com um corte Vertical causando um corte no rosto até o estômago do inimigo, em seguida acerta com um corte Horizontal o que estava em sua esquerda.

Kamikaze suava e respirava fundo para manter a respiração estável. Os bandidos ali foram simples pois eram basicamente iniciantes em usar armas, além disso lhes faltava prática para usar uma balestra com perfeição.

Embora os guardas e os treinos deles na vila não fossem de primeira classe, ainda era páreo pra com esses bandidos.

Kamikaze: oooiiiii! Chefe! cadê você! não foi você que me chamou!? Vamos, apareça, juro que serei rápido!

O chefe dos bandidos se escondeu para pegá-lo de surpresa,mas o plano dele falhou. No momento em que foi para cima de kamikaze, o garoto se defende do impulso do ataque inimigo, mas o golpe do chefe era pesado, então kamikaze foi arrastado para trás, o chefe o subestimando empurrou ele para frente mas sentiu um corte frio em sua barriga, assim percebeu que foi cortado, então caiu ferido e imobilizado no solo.

Kamikaze: Me subestimou por ser mais jovem, esse foi seu erro. Acho que devo queimar esse acampamento.

Logo que disse, ele queimou o acampamento, kamikaze percebeu que as chamas iriam queimar as árvores e a floresta ao redor.

Kamikaze: Caramba!! Eu não percebi! Vai queimar tudo,o que eu faço?

Olhando para trás de algumas árvores viu que havia um rio então, ele pegava baldes e usou a água para que algum momento fosse até as chamas, apagando o fogo que ele mesmo fez. Demorou muito tempo, mas as águas finalmente alcançaram as chamas.

Cansado Kamikaze voltou para a floresta e ficou procurando seus companheiros,mas quando os encontrou eles estavam mortos, juntos com os corpos dos bandidos.

Preocupado kamikaze tentou procurar se alguém ainda estava vivo,mas todos estavam realmente mortos.

Kamikaze: O quê aconteceu?

Repentinamente notou que haviam pegadas indo em direção da vila,depois viu uma fumaça que estava vindo da própria vila também.

Então correu para vila preocupado olhando para o chão via as pegadas ficarem em maior número.

Kamikaze: Pessoal...

Chegando na vila via tudo em chamas e alguns homens pretos correndo atrás de algumas pessoas, vendo isso Kamikaze sacou sua espada uma vez mais, correu para cima de um desses homens pretos, e desferiu um corte na cintura separando o tronco e as pernas.

Kamikaze: Eles são moles.(pensando).

Concluiu ao ver e sentir sobre seu adversário. Mas este continuou a se mover, então kamikaze prensou com algumas pedras todos membros no chão o esmagando deixando o corpo como um papel, e finalmente pararam de se mover.

Kamikaze: Saiam da vila, aqui já não é mais seguro!! vou ajudar o resto do povo, vá para outra vila próxima e peça ajuda!

- Mas o quê são essas coisas!?

Kamikaze: Eu não sei.

Essa pessoa logo disse que iria para um reino muito próximo para pedir ajuda.

Kamikaze: Vou cuidar dos outros.

Kamikaze então se pôs como o vento acelerando seus movimentos. Por vezes desferiu dois cortes na cabeça de dois dos monstros decapitando-os, enquanto matava os monstros em sua frente ele os esmagava em seguida. Após derrotar essas criaturas, ele dizia para as pessoas saírem da vila e irem para o reino, todas as vezes que os salvava.

Kamikaze continuava os matando, cortava e esmagava, por vezes até mesmo usava da estrutura frágil das casas para derruba-las enquanto atraia os inimigos para dentro dela. Sem descanso correu para sua casa e assim salvar Himura que não sabia lutar, matando mais três monstros do lado de fora. Entrando na casa ele é surpreendido por um monstro que o atacava da direita, após ser acertado no rosto pelas garras dele, o garoto girou para o lado do monstro cortando-o com um movimento Horizontal, e esmagou o corpo dele o matando de vez.

Mais em frente havia mais dois monstros, o vento que batia avisava quando algo se aproximava, como se o vento fosse parte do seus sentidos, assim desviando dos ataques. Com um impulso ele avança para frente usando suas próprias pernas e volta dando quatro cortes, dois no peito de um dos monstros e depois acertando as pernas do outro.

Após esmagar ambos os monstros, ele corre para encontrar Himura só o encontra preso entre destroços, jogado sem uma parte das pernas e um corte na garganta. Vendo isso, kamikaze pula com um impulso e avistava Himura morto.

Kamikaze: Sério...!? Ugh!

Neste momento nenhum som acertava seus ouvidos, assim ele resmungava contra a realidade. Triste começou a chorar,pegou Himura e levou para fora da casa o colocando no chão.

Em seguida correu para ajudar os outros, mas correndo o máximo o possível ele não conseguiu salvar nenhum de seus amigos. Agora irritado e muito nervoso além de uma frustração sem igual. O garoto olhou para sua frente e saiu atacando todos os monstros que haviam alí. As cenas eram brutais, pois ele lutava sem se importar, seus inimigos tinham seus membros arrancados aos poucos, além de ferir o garoto em vezes.

Kamikaze: Agh!

Resmungou pelos cortes, mas logo a dor sumiu e se tornou nada mais que uma memória dolorosa. O garoto só não percebeu a reação de seu corpo. Não havia hematomas ou cicatrizes de onde foi ferido.

Depois de algumas horas ele se acalma, não restando ninguém na vila apenas ele e os corpos dos habitantes.

Se culpando, ele enterra o corpo de todos que ele pôde, e para outros ele fez um pequena lápide vazia, pois não conseguiu encontrar os corpos.

Kamikaze: Me desculpem, se eu fosse melhor, vocês não teriam morrido.

Kamikaze: Shouko, desculpa por não ser um bom exemplo.

Kamikaze: senhora Yumi, desculpa por não lhe ser tão útil.

Kamikaze: Hinami e shima, eu deveria ter ido com vocês no bosque, desculpa.

Kamikaze: Izumi, desculpa... fui muito ruim com você, não deveria ter lhe cobrado as dividas, mas não irei esquecer seu nome.

Kamikaze: Pessoal da loja, eu ainda não lembro de seus nomes, desculpa.

Kamikaze: Velho, você me ajudou muito, me salvou e cuidou de mim sem necessidade,e eu fui muito imbecil... não pude lhe ajudar o suficiente, desculpa.

A cada palavra, ele mostrava um desespero. Suas palavras tremiam, as vezes até mesmo eram interrompidos pelos soluços do garoto.

Inconformado saiu para o reino mais próximo. No meio do caminho sem energia e desidratado, cai no chão mas não havia mais água com ele e nem por perto, tudo que tinha era grama, logo acabou perdendo a consciência por um tempo, quando acorda vê um homem com um óculos e um livro em mãos.

- Você está bem? vi você desmaiado então esperei acordar.

Kamikaze: Estou.

Dizia por naturalidade, mas não era a verdade.

- Você parece estar desidratado, tome. Beba um pouco.

Kamikaze sem pensar por conta de sua necessidade aceitou, bebendo toda água que havia na garrafa do homem.

Kamikaze: Me desculpa, acabei bebendo toda água.

Então o homem o respondeu calmamente e com um sorriso gentil.

- Tudo bem, eu tenho outra, precisa de ajuda?

Kamikaze: Sim,estou procurando o reino mais próximo, acabei me perdendo.

- Há o reino Edelvelt. Está um pouco mais para frente só seguir a estrada.

Kamikaze: Obrigado senhor! Se me encontrar outra vez pode me cobrar,estou lhe devendo!

Afirmou enquanto corria. Demorando horas o garoto chega na entrada do reino de Edelvelt, ele via soldados em guarda, se aproximando.

- Você é daquela vila que queimou?

Kamikaze: Sim, porquê?

Respondia um tanto desconfiado, não havia muita razão para a pergunta isso gerou numa dúvida a ele.

-venha comigo.

Desconfiado Kamikaze o seguiu em um lugar estranho e um pouco apertado, vendo com mais atenção via o povo que conseguiu fugir da vila,todos mortos. Ao se virar para dizer algo, via um dos guardas o atacando, então para desviar kamikaze recuou.

Kamikaze: Porque!? Fugimos por pouco daquela vila, porque fizeram isso!?

O Soldado de Edelvelt rindo respondeu.

- O rei disse que não havia razões para ajudar vocês.

- É porque vocês são uns vermes, não merecem entrar no reino, então o rei ordenou para matar qualquer um que fosse daquela vila que tentassem passar, então... morra!!

Olhando com muito ódio, empurrou o soldado com um surpreendente vento forte, enquanto o soldado estava no chão ele sacava sua espada e cortava sua armadura, e depois perfurou suas pernas para não fugir. O outro soldado viu e tentou atacá-lo mas kamikaze segura a espada do soldado com o vento,depois cortou o braço direito dele e sua perna esquerda.

Kamikaze: Vou deixá-los vivos, para avisar ao seu rei que não sobrará nada do seu reino.

Antes de sair cortou as costas do soldado que estava no chão,escrevendo seu nome.

Kamikaze: Se ele perguntar meu nome mostre suas costas.

- Você será Caçado!!

Kamikaze: Que seja, Quero que venham.

Kamikaze: No momento, não sou o suficiente, mas esse reino vai cair. Pode ter certeza.

Então seguiu sem rumo para encontrar um lugar e treinar seu próprio poder.

Dia após dia, o garoto vagou por qualquer lugar. Bosques, florestas, planícies. Sem rumo, sem esperança, e ainda por cima razão. Kamikaze já não sentia razão para nada, além de derrubar aquele reinoz talvez fosse o sentido de ainda caminhar.

Depois de um longo período de tempo, semanas para ser preciso. Kamikaze encontra um homem de capuz.

- Finalmente te encontrei.

Kamikaze: ...!?

- Não se preocupe. Não sou seu inimigo. Sou o seu mestre.

Muitas perguntas rondavam a cabeça dele, mas por conta disso ele se deixou cair. Nesses dias ele não teve se alimentado de forma saudável bem como beber o suficiente quanto caminha. A desidratação lhe tirou a consciência por um segundo, mas ainda pode manter seus olhos levemente abertos.

Kamikaze: Está ... Bem...

Sussurrou pausadamente cansado.

Um outro estímulo movia o garoto. O que ele sentia como "vida pacífica" se foi, e com eles sua pessoa pacífica. A calmaria e o sossego foram levados por uma tempestade, trazendo a ele outra vontade... A raiva, o rancor. Seria a primeira vez que sentia o verdadeiro significado dessas palavras e para seu amadurecimento, isso o aprimorou um nível.